Apesar do tabu envolvendo esse tema, começamos o texto alertando a importância de falar sobre o assunto. A depressão é um distúrbio afetivo que, patologicamente, gera tristeza, pessimismo, baixa autoestima, oscilação de humor e de pensamentos, dentre outros sintomas característicos que podem combinar entre si. Considerada o ‘Mal do Século 21’ pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão culmina em comportamentos e atos suicidas.
Segundo a OMS, o distúrbio afeta quase 12 milhões de brasileiros hoje, uma média de 5,8% da população. É uma doença que não tem cor, gênero, raça e nem classe social, estando todas as pessoas suscetíveis a desenvolver os sintomas. Vale destacar que ela promove alterações fisiológicas no corpo, como perda de peso e baixa imunidade, sendo porta de entrada para outras doenças também.
Os principais sintomas da depressão são:
Atenção! O diagnóstico da depressão vai muito além desses critérios citados acima e necessita de profissionais capacitados para seguir com os tratamentos.
Por não ser uma doença de origem clínica, a depressão não é uma condição simples de ser identificada. Ainda não existe um exame capaz de confirmar a doença. Estima-se que 50% a 60% dos casos de depressão não são detectados pelo médico clínico e muitas vezes o tratamento não é adequado.
Além disso, existem vários tipos de depressão e transtornos mentais que podem estar presentes.
Portanto, o diagnóstico deve ser iniciado por um profissional de psicologia que vai encaminhar para um psiquiatra. Ele vai analisar perfil do paciente, histórico familiar, momento atual vivido e testes para avaliar o estado mental.
Os tipos de tratamento da depressão podem ser feitos em conjunto. São eles: uso de medicamentos associado à psicoterapia. O médico pode indicar um remédio que varia de acordo com o caso do paciente e pode ser trocado ao longo do tratamento e evolução.
Pessoas com depressão também devem consultar um psicólogo para lidar melhor com os diferentes sentimentos causados pelo distúrbio. Esse conjunto mantém a depressão controlada até que a pessoa recupere sua qualidade de vida.
Apesar da depressão ainda ser vista como ‘frescura’ pelo senso comum, isso não passa de uma visão equivocada sobre um problema muito sério que vem acometendo cada vez mais pessoas ao longo dos anos.
Além disso, é o tipo de visão que estigmatiza a doença e dificulta ainda mais o acesso à informação sobre ela, bem como sua identificação.