Zolpidem: os riscos de tomar o remédio para insônia sem orientação médica

14 de dezembro de 2022

O Zolpidem é um medicamento popular e está no mercado desde 1988. Ele serve principalmente para tratamento de insônia e ele é bem querido entre os brasileiros por oferecer soluções a curto prazo. No entanto, o acesso facilitado a esse medicamento favorece a automedicação, o que não é recomendável. Dessa forma, o uso desenfreado sem orientação médica do Zolpidem pode provocar efeitos colaterais gravíssimos e até causar dependência. 

A classe médica associa vários fatores ao medicamento tomado de forma displicente, como alucinações, episódios compulsivos de compras, sonambulismo, fome descontrolada ao longo da madrugada e amnésia. Devido à gravidade dos efeitos, o Zolpidem só poderia ser comercializado com receita médica, mas todo mundo sabe que não é bem assim que acontece. 

Além disso, o remédio deve ser corretamente administrado e a pouco tempo, como cerca de dois meses, para evitar do paciente criar dependência da composição. 

Zolpidem é seguro?

Vale destacar que o Zolpidem é um medicamento seguro, amplamente testado e com comercialização aprovada pelos órgãos de fiscalização competentes. No entanto, o que faz mal na verdade é a automedicação descontrolada, que tem se tornado cada vez mais frequente no Brasil. 

Nesses casos, o diagnóstico médico é fundamental porque ele vai identificar o tipo de insônia, o que causa ela, a dosagem de medicamento adequado e a duração do tratamento. Ou seja, dependendo do caso, nem sempre o paciente é indicado a tomar Zolpidem. Por isso, achar que ele deve ser consumido sem qualquer acompanhamento é um erro crucial e que pode resultar em sérias consequências.  

Muito além da automedicação

Todo esse cenário problemático da automedicação com Zolpidem traz à tona um assunto muito mais profundo: por que as pessoas precisam tomar tantos medicamentos para insônia? O que está por trás desse problema?

Na verdade, a procura por remédios para insônia tem se tornado cada vez mais comum. Dentre os principais motivos, destacam-se ansiedade, depressão, problemas emocionais, psíquicos e até químicos que ocorrem no organismo. Além disso, como o Zolpidem é uma medida de solução a curto prazo, ele não trata a origem do problema. Portanto, mudar hábitos que resultam nessa condição é fundamental, senão o paciente se torna mais um escravo de pílulas para ter qualidade de vida que se resume ao prazo de efeito do medicamento, para então precisar iniciar mais um novo ciclo. 

Hábitos saudáveis para dormir melhor

Quem sofre com insônia deve desenvolver atitudes saudáveis antes da hora de deitar na cama e algumas medidas simples, como desligar aparelhos eletrônicos e manter o ambiente escuro, ajuda nessa missão. 

Porém, nem sempre essas dicas surtem efeito. Nesses casos, o paciente precisa buscar ajuda médica e iniciar um tratamento adequado ao seu caso e, dependendo, até iniciar abordagem multidisciplinar com nutricionistas e terapeutas, por exemplo. 

Nesse viés, percebe-se que o número de pacientes com esta necessidade é 

menor do que o de pessoas que tomam o medicamento, e que poderiam solucionar o problema corrigindo seus hábitos diários.

 

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